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sábado, 5 de maio de 2012

Fórum Pop Rua

Esse mês a reunião do Fórum Permanente de População Adulta em Situação de Rua acontecerá em praça pública!

Estão todos convidadíssimos para estar presentes no dia 08/05, de 9h às 12h, no Largo do Machado, Rio de Janeiro.

TRANSFORMAÇÕES HUMANAS: Encontros, Amor Ágape e Resiliência

Resumo:


Este livro é resultado de tese de doutorado na qual a autora analisa histórias de vida de seres humanos reais, vividas nas ruas de São Paulo, acompanhadas ao longo de cinco anos. Aparecida Magali nos conta em seu prefácio que conheceu moradores de rua que lutavam para continuarem vivos em cenário social repleto de desprezo, de violência, de atitudes eivadas de preconceitos, mas que também foi nesse cenário que pode recolher tocantes momentos de encontros entre seres que se “escutaram e se acompanharam” em suas buscas. Apoiando-se em conceitos de Winnicott, Jung, Boltanski, Morin e outros autores afins, propõe uma abordagem inter e transdisciplinar, remetendo a alguns conceitos centrais para a definição do referencial teórico, tendo em vista a natureza complexa do objeto de estudo. Finaliza o livro um caderno de imagens com fotos dos momentos observados durante o processo de pesquisa.





Excelente livro! Vale a leitura! 


Retirado de: relativa.com.br

quinta-feira, 3 de maio de 2012

Programa Pioneiro - Bahia Acolhe é o marco de uma grande conquista para a população de rua

Retirado de: falarua.org





Um dos pontos altos do 1° Congresso Nacional do Movimento da População de Rua, realizado de 19 a 21 de março de 2012, em Salvador, foi o compromisso das autoridades locais em promover a viabilização do Programa Bahia Acolhe. Estiveram presentes na celebração dessa grande conquista da população em situação de rua a ministra da Secretaria Especial dos Direitos Humanos, Maria do Rosário, o governador do estado da Bahia, Jaques Wagner, bem como secretários de Estado, lideranças da população de rua e inúmeros representantes do movimento da população em situação de rua, vindos de mais de dez estados brasileiros para o evento.



Há muito tempo sendo construído e idealizado pelo Movimento da População em Situação de Rua da Bahia, o Programa Bahia Acolhe é o primeiro do gênero em todo o território nacional. Inicialmente concebido para atuar em 15 municípios do estado, disporá inicialmente de verba para viabilizar suas operacões em 4 municípios, com um total de 9 milhões de reais. Segundo Maria Lúcia Santos Pereira, coordenadora nacional do MNPR, o programa prevê a inauguração de pelo menos cinco locais de acolhimento 24 horas em todo estado.



Entenda como funcionará o Programa Bahia Acolhe



A ideia do programa é criar uma parceria entre diferentes secretarias e ONGs que trabalham com a população em situação de rua em cada um dos municípios, formando uma rede que possibilite atender às diferentes demandas que as pessoas venham a ter, de maneira integrada, acompanhando-as durante todo o processo de saída da rua.



A abordagem nas ruas será coordenada pela Assistência Social e feita por profissionais treinados para agirem de maneira sensível e humana, criando laços de amizade com a população em situação de rua. Em seguida, as pessoas serão levadas aos locais de acolhimento, chamados Centros Pop. Ali, assistentes sociais farão avaliações de acordo com cada caso, de maneira que as pessoas sejam encaminhadas de acordo com as necessidades específicas que tiverem: saúde, educação, tratamento para dependentes químicos etc. Os locais de acolhimento oferecerão, também, programas de capacitação das pessoas para a inserção no mercado de trabalho, bem como assistência com o objetivo de viabilizar moradia, tanto provisória quanto permanente, através do Programa Minha Casa, Minha Vida.



Bahia Acolhe: um programa pioneiro



Segundo Maria Lúcia, a ideia é, futuramente, mobilizar também outros estados a partir da experiência de implementação do programa na Bahia. Para que possa sair do papel e cumprir a premissa de uma atuação integrada e completa no atendimento à população em situação de rua, é necessário, de acordo com Maria Lúcia, gerar uma grande rede de articulação entre diversos atores sociais e as instituições do Estado. A Bahia se torna, a partir dessa experiência, um modelo para todo o Brasil, tornando reais as condições necessárias para que as pessoas possam sair da rua.