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sábado, 3 de março de 2012

Situação de Rua das capitais brasileiras terá cadastramento integrado

Retirado de Observa POA

Observatório Nacional Criança Não é de Rua, é um banco de dados que tem por objetivo elaborar um diagnóstico, sobre a situação de rua de crianças e adolescentes no Brasil, possibilitando construção de programas mais específicos para assegurar seus direitos.

Apresentado na Fundação de Assistência Social e Cidadania (Fasc), o novo sistema faz parte da Campanha Nacional “Criança Não é de Rua” que será alimentado com os dados atuais entre abril e junho resultando um mapa amostral da realidade brasileira. Os dados coletados não serão somente quanto à moradia de rua, mas também sobre outros temas como exploração sexual, violência doméstica e fragilidade familiar serão observadas neste levantamento.
O projeto do Observatório Nacional Criança Não é de Rua, vinculado à Campanha Nacional de Enfrentamento à Situação de Moradia nas Ruas para Crianças e Adolescentes conta com 600 instituições parceiras e é uma iniciativa do governo Federal.
A equipe de educadores sociais da Fundação e da Rede Social de Atendimento a Crianças e Adolescentes em Situação de Rua, recebeu o representante do Comitê Nacional vinculado à Secretaria Especial de Direitos Humanos, Manoel Torquato que apresentou em detalhes as ações do Observatório. "Em 2010, realizamos um seminário nacional e elaboramos um documento para subsidiar e incentivar essa temática. O Observatório é um banco de dados para construir um diagnóstico nacional, mas serve também à elaboração de programas específicos para assegurar os direitos de crianças e adolescentes”.
Está em andamento a sensibilização de parceiros para este trabalho que não será fácil, pois, inexiste cultura no Brasil para esse tipo de diagnóstico.
As instituições de atenção às crianças e adolescentes em situação de rua, não são responsáveis pela resolução dos danos causados por esta problemática, mas, dentro do possível, responsáveis por atuarem preventivamente neste contexto, além de possuírem o papel social de reflexão deste fenômeno social.
Carla Zitto, diretora técnica da Fasc aponta que em Porto Alegre já se avançou muito nesta questão possuindo dados e pesquisas que mostram a realidade da Capital e que o próximo passo é dar seguimento ao Plano Municipal de Enfrentamento à Situação de Rua, destinado à população adulta.
Também o Instituto de Desenvolvimento Sustentável – IDEST, presente no evento informou sobre a futura criação do Fórum Nacional da Situação de Rua em caráter permanente com intuito de viabilizar discussões e trocas quanto a esta questão.
A situação de rua constitui um problema social que afeta milhares de pessoas e
há urgência de intervenções direcionadas às conseqüências da ineficácia político-social da estrutura de nosso país, sendo as políticas de atenção à criança e ao adolescente uma necessidade no intuito de amenizar esta realidade, representando outra possibilidade de vida para estes sujeitos.

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